segunda-feira, 5 de março de 2012

A controvérsia sobre o termo


timologicamente está relacionado ao verbo cortar nas línguas germânicas. O termo desenvolveu-se vindo a ser associado ao ato de modificar ou inventar algo para realizar funcionalidades que não as originais. As atividades criativas e originais de um inventor ou mecânico seriam o equivalente de hacking, "hackear" na língua portuguesa.
A palavra "hack" nasceu num grupo chamado PST chamado Tech Model RailRoad Club (TMRC) na década de 1950. Membros do clube (soldier e ChAoS) chamavam as modificações inteligentes que faziam nos relês eletrônicos de hacks. Os membros do TMRC começaram a utilizar o mesmo jargão para descrever o que eles estavam fazendo, ]]1-PDP|noitaroproC tnempiuqE latigiD e 0-XT|noitaroproC tnempiuqE latigiD[[ saniuqám sa odnauQ com a programação de computadores. Isso continuou por anos até mesmo quando novas máquinas como o PDP-6 e depois o PDP-10 apareceram. O termo passou a ser usado com diversos significados: sucessos em determinadas áreas, fosse como uma solução não óbvia e particularmente elegante para um problema, ou uma partida inteligente pregada a alguém, ou ligar os sistemas informáticos e telefônicos para fazer chamadas grátis. Finalmente, o termo passou a ser utilizado exclusivamente na áreas da programação ou eletrônica, para designar indivíduos que demonstravam capacidades excepcionais nestes campos, efetivamente expandindo-os com atividades práticas e artísticas.
Desde o início do século, empresas brasileiras de informática (como a filial Microsoft do Brasil) usam o substantivo decifrador em respeito à língua lusófona. A forma portuguesa da palavra é constante nas guias de ajuda do Windows Vista e nas páginas da IBM Brasil e Google Brasil.[6]
Nós aqui no TMRC usamos os termo 'hacker' só com o seu significado original, de alguém que aplica o seu engenho para conseguir um resultado inteligente, o que é chamado de 'hack'. A essência de um 'hack' é que ele é feito rapidamente, e geralmente não tem elegância. Ele atinge os seus objetivos sem modificar o projeto total do sistema onde ele está inserido. Apesar de não se encaixar no design geral do sistema, um 'hack' é em geral rápido, esperto e eficiente. O significado inicial e benigno se destaca do significado recente - e mais utilizado - da palavra "hacker", como a pessoa que invade redes de computadores, geralmente com a intenção de roubar ou vandalizar. Aqui no TMRC, onde as palavras "hack" e "hacker" foram criadas e são usadas com orgulho desde a década de 1950, ficamos ofendidos com o uso indevido da palavra, para descrever atos ilegais. Pessoas que cometem tais coisas são mais bem descritas por expressões como "ladrões", "cracker de senhas" ou "vândalos de computadores". Eles com certeza não são verdadeiros "hackers", já que não entendem os valores "hacker". Não há nada de errado com o "hacking" ou em ser um "hacker".
 
— TMRC (Tech Model RailRoad Club)
O termo "hacker", é erradamente confundido com "cracker". "Crakers" são peritos em informática que fazem o mau uso de seus conhecimentos, utilizando-o tanto para danificar componentes eletrônicos, como para roubo de dados, sejam pessoais ou não. Já os hackers usam seu conhecimentos para ajudar a aprimorar componentes de segurança.
Há ainda o termo "hacker de segurança da informação" e "hacker (subcultura de programadores Unix)", sendo que o primeiro pode ou não estar ligado ao Unix e ao código aberto, e o segundo está estritamente ligado ao código aberto e o Unix. É possível que ambos estejam ligados aos dois termos.

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